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Castelo de Silves
Horário
Aberto todos os dias excepto Dia de Natal e Dia de Ano Novo.
1 de janeiro a 31 de março: 9h00-17h30
1 de abril a 30 de junho: 9h00 – 20h00
1 de julho a 31 de agosto: 9h00-22h00
1 de setembro a 23 de outubro: 9h00-20h00
24 de o
O Castelo de Silves. sobre o rio Arade, é o maior castelo de toda a região algarvia.

Ainda antes do início da construção do Castelo de Silves, já existia nesse lugar uma antiga fortificação, provavelmente construída pelos Romanos ou pelos Visigodos.
A partir do século VIII, após a invasão da Península Ibérica pelos muçulmanos, os novos senhores de as-Shilb (Silves) iniciaram a construção desta fortificação.
Por se encontrar numa posição geográfica privilegiada, a povoação de as-Shilb cresceu rapidamente.
Nos séculos seguintes a povoação de as-Shilb conheceu o seu apogeu, tornando-se palco de diversas disputas entre princípes muçulmanos, acabando por ser conquistada pelo rei Al-Um’tamid no ano de 1052.
Terá sido nessa altura que a muralha envolvente de cerca de doze hectares tenha sido construída. Trata-se de uma muralha com três portas e reforçada por torres de planta quadrangular.
A nível interno, existiam duas ruas principais que constituíam os dois eixos que definiam a povoação. Bem perto da Porta de Almedina, também chamada de Porta Principal ou Porta de Loulé, existia um grande edifico, o Palácio das Varandas, que apesar de já não existir, encontra-se referido na poesia do rei Al-Um’tamid.
Segundo o que se encontra registado na crónica de Xelbe, no final do século XII, a povoação de as-Shilb era um dinâmico centro urbano, comercial e cultural do mundo islâmico. No início do século XIII, o último rei muçulmano, Ibn al-Mahfur, deu início à reforma Almóada das suas defesas, conferindo-lhe as linhas gerais com que, exceptuando algumas pequenas alterações, o Castelo de Silves chegou aos nossos dias.

Na época da Reconquista Cristã, por volta de 1189, com o auxílio de uma frota de cruzados ingleses e alemães, os exércitos portugueses cercaram Silves, com o objetivo de a conquistar. O cerco teve início na segunda quinzena do mês de julho e viria a durar mais de um mês, sendo que, após violentos ataques com uma grande variedade de máquinas de guerra, tais como torres de madeira, catapultas e outros, a 2 de setembro, após a destruição de várias torres e troços das muralhas, a povoação acabou por se render, sendo violentamente saqueada.

Mais tarde, em 1191, os muçulmanos, sob o comando do califa Abu Yusuf Ya’qub al-Mansur, contra-atacaram e conquistaram novamente todos os territórios a sul do rio Tejo, com excepção da povoação de Évora. Assim, o Castelo de Silves ficou novamente nas mãos dos muçulmanos, com quem permaneceu por pouco mais de meio-século.

Já no ano de 1242, os cavaleiros da Ordem de Santiago, comandados pelo seu Mestre, D. Paio Peres Correia, intentou a reconquista de Silves. No entanto, foi apenas em 1253, sob o reinado de D. Afonso III de Portugal, que a povoação de Silves e o seu castelo voltaram para as mãos de Portugal. Em 1266, o soberano concedeu à povoação de Silves o seu Foral, determinando a recuperação e o reforço das suas defesas.

Em 1755, no terramoto que ocorreu próximo de Lisboa, a estrutura do castelo de Silves e de suas muralhas foi severamente danificada.

Uma vista quase obrigatória!

Créditos das fotos: Município de Silves

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Silves
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